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27 de junho de 2011

Comissão de Professores Estaduais de Porto União se reúnem com o prefeito Renato Stasiak

Os professores estaduais do município de Porto União, através de uma comissão, estiveram em reunião com o Prefeito Renato Stasiak e pediram o seu apoio ao movimento da greve com a sua posição pública nas rádios locais, cobrando uma solução rápida por parte do governador Raimundo Colombo no cumprimento da lei 11.738/2008 respeitando o Plano de Cargos e Salários do Magistério Público Catarinense, ainda o contato com os deputados estaduais Antônio Aguiar, Cobalchini, Eskudlark e Dreveck para votarem a favor do magistério e rejeitar a MP 189 que tramita na ALESC, que diminui a regência de classe de 40% para 25% aos professores de séries inciais do ensino fundamental e de 25% para 17% aos professores do ensino fundamental e médio.

No momento, o prefeito ligou para o deputado estadual Antônio Aguiar e pediu o apoio aos professores, também o professor Celestino, conversou com o deputado e pediu o compromisso dele, o que acabou de confirmar o seu voto a favor dos professores, pedindo para falar a sua posição pra todos do magistério.

Ainda, o prefeito disse que no município de Porto União, o cumprimento da lei do piso já está resolvido, após reuniões com o sindicato e o magistério, os professores terão seus vencimentos de acordo com a lei, ainda nesse mês de junho, assim evitamos esse problema que ocorre no Estado de SC.

O professor Celestino Glaab falou dos desvios de parte dos recursos do Fundeb para outros poderes: Alesc, Ministério Público, TCE, Tribunal de Justiça e UDESC. Essa prática que vem ocorrendo desde o ano de 2003, já desviado da finalidade, um montante próximo de 2 bilhões de reais, conforme citado na imprensa catarinense. Somente nesse ano, são 310 milhões de reais, por isso o governo não tem como dizer que chegou no limite financeiro, sem dinheiro pra pagar o piso na carreira. Ainda, foi relatado da atitude do governo que descontou os dias parados, que além de pressionar os professores para voltar ao trabalho, toda a sociedade catarinense será prejudicada com a falta de reposição dos dias letivos. Ao invés do governo resolver o impasse, prefere puní-los.

O Prefeito Renato e o professor Celestino gravaram uma fala, que será enviada às rádios locais para divulgação.

Para finalizar, Renato disse que de agora em diante, o governo estadual verá com diferentes olhos os movimentos dos professores.

Dos 325 profissionais do magistério (orientação, ATPS , administrativo e professores) que trabalham nas escolas estaduais, incluindo a APAE do município de Porto União, 170 estão em greve, um índice de 52,30% da categoria.

Texto: Prof. Celestino Glaab Fotos:Assessoria de Comunicação da Prefeitura - Jornalista Camila Godoi



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3 de junho de 2011

Concurso da CASAN -2011 -Nível Superior

Afinal, por que o Magistério Público Catarinense (40h) não é valorizado?
Um professor de Santa Catarina,com formação em doutorado, nível 12 -Ref G(07), em final de carreira tem seu piso de R$ 1.755,83. Isso é um absurdo, inaceitável e revoltante.
Compare como o governo de SC trata outras profissões com nível superior, sem pós-graduação, mestrado e doutorado.

NÍVEL SUPERIOR DO CONCURSO DA CASAN - 2011

Cargos com exigência de curso de ensino superior CARGO

EXIGÊNCIAS PARA ADMISSÃO

REMUNERAÇÃO MENSAL (R$)

C/HORÁRIA SEMANAL

ADMINISTRADOR

Diploma de bacharel em Administração de Empresas. Registro no CRA

4.500,12

40h

ARQUITETO

Diploma de bacharel em Arquitetura. Registro no CREA.

4.961,38

40h

ANALISTA DE SISTEMAS – ADM. DE BANCO DE DADOS ORACLE – DBA

Diploma de bacharel em Ciências da Computação, Sistemas de informação ou outro diploma de bacharelado na área de Tecnologia da Informação, fornecido por instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação.

4.500,12

40h

ENGENHEIRO

*Recrutamento pela formação profissional em Engenharia Civil para ocupar o cargo de Engenheiro conforme PCS.

Diploma de bacharel em Engenharia Civil. Registro no CREA.

4.961,38

40h

ENGENHEIRO

*Recrutamento pela formação profissional em Engenharia Elétrica para ocupar o cargo de Engenheiro conforme PCS

Diploma de bacharel em Engenharia Elétrica. Registro no CREA.

4.961,38

40h

ENGENHEIRO

*Recrutamento pela formação profissional em Engenharia Mecânica para ocupar o cargo de Engenheiro conforme PCS.

Diploma de bacharel em Engenharia Mecânica. Registro no CREA.

4.961,38

40h

ENGENHEIRO

*Recrutamento pela formação profissional em Engenharia Sanitária para ocupar o cargo de Engenheiro conforme PCS.

Diploma de bacharel em Engenharia Sanitária. Registro no CREA.

4.961,38

40h

JORNALISTA

Diploma de bacharel em Comunicação Social- Jornalismo, com registro no órgão competente.

3.887,37

25h

PSICÓLOGO

Diploma de bacharel em Psicologia, com registro no órgão de classe.

4.500,12

40h

Fonte: http://concursocasan.fepese.org.br/?go=edital&mn=1151b3eab3b069d5112ccae1943307c4

2 de junho de 2011

Desvio de recursos da educação e saúde para outras finalidades em SC

Santa Catarina

Impacto nas contas

O governo do Estado deixou de repassar, nos últimos anos, a quantia de R$ 1,670 bilhão para a educação e de R$ 627,700 milhões para o setor saúde. É o que consta da página 92 do parecer prévio do conselheiro Salomão Ribas Júnior nas contas do governo Luiz HenriquePavan de 2010.

Ao avaliar o funcionamento dos quatro fundos criados no governo Luiz Henrique (Esporte, Turismo, Cultura e Fundo Social), o relator revela que no quinquênio (2006-2010) o Estado deixou de repassar para a educação e saúde a quantia de R$ 689,910 milhões, considerando o desvio dos quatro fundos, cujo recursos não são computados na receita tributária estadual. São, assim, excluídos da redistribuição aos poderes e setores definidos na Constituição, como saúde (12%) e educação (25%). Ressalta o documento, de forma textual: "Desse valor (689 milhões), R$ 465,910 milhões foram subtraídos da educação e R$ 223,640 milhões da saúde".

O relator somou, também, os valores destinados ao pagamento de inativos na saúde e na educação e o que foi contabilizado como investimento nas duas áreas. Chegou às somas de R$ 1,210 bilhão não aplicados na educação e R$ 404 milhões não destinados à saúde. Ele lembrou decisão do TCE determinando à Secretaria da Fazenda que inclua a receita do Fundo Social na base de cálculo para aplicações mínimas e constitucionais na educação e na saúde. A Fazenda insurgiu-se contra a decisão. O processo tramita no Tribunal de Contas. É relatado pelo auditor Cléber Muniz Gavil. (SINTE SC)

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