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1 de dezembro de 2012

Dilma vetou!


Agora queremos ver aprovada no Congresso Nacional essa Medida Provisória proposta pela Presidenta Dilma e colocada em prática nos governos estaduais e municipais.Muitos governantes tem somente o discurso de valorizar a educação em época de eleição. Precisamos do compromisso e da prática. Eis o grande desafio! A luta ainda será árdua.

28 de novembro de 2012

Tesourada na Educação de SC



Tesourada na Educação - O governo do Estado de Santa Catarina “passou” a tesoura em R$ 37,6 milhões da Secretaria de Estado da Educação. Através do Decreto Nº 1.266, de 23 de novembro 2012, publicado no Diário Oficial Nº 19.464, de 26 de novembro de 2012, a tesourada atingiu as seguintes áreas:
1) Valorização do Ensino (Sistema de avaliação de desempenho educacional) R$ 9,6 milhões;
2) Valorizaç
ão do Ensino (Certificação de profissionais para educação) R$ 3 milhões;
3) Reaparelhamento de unidade escolar (Educação Básica) R$ 7 milhões;
4) Construção, ampliação ou reforma de unidades escolares (Ensino Profissional) R$ 8 milhões;
5) Distribuição de alimentação escolar (Alimentação escolar aos alunos da educação básica) R$ 10 milhões.

* Observação: Na matéria publicada no Diário Catarinense do dia 28 de novembro de 2012, na pág. 21, com o título “Descaso na Educação”, a Secretaria de Desenvolvimento Regional de Florianópolis pede mais verbas para serem aplicadas na pasta, uma vez que escolas já desabaram por falta de reparos e manutenção, e outras estão em precárias condições, dado a falta de investimentos. Em síntese, a situação vem a reforçar o descaso do governo com a Educação.
Por sua vez, os recursos foram remanejados para o Corpo de Bombeiro Militar e Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Sant Catarina S/A.
(Assessoria Coletiva Bancada PT ALESC)
 — comSindicato Sinte-scAldoir KraemerDirceu Dresch eoutras 23 pessoas.
Fonte: www.facebook.com/photo.php?fbid=393230874086337&set=a.140599866016107.37011.100001982834380&type=1&theater

13 de novembro de 2012

100% dos royalties do petróleo para a Educação! Vote

Aqui está a petição para encaminhar para seus amigos:

PL 2565/11 VETA TUDO, DILMA! 100% dos royalties do petróleo para a Educação!

O Plano Nacional de Educação, aprovado recentemente na Câmara dos Deputados, contém 20 metas que exigem a aplicação de, no mínimo, 10% do Produto Interno Bruto do país em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino, ao longo da próxima década. Caso essa condição deixe de ser atendida, o PNE não passará de mais uma carta de intenções, a exemplo da versão aprovada em 2001, que teve sua meta de investimento de 7% do PIB vetada.
Mesmo com a crise internacional, o Brasil tem conseguido manter os empregos, a renda dos(as) trabalhadores(as) e um consistente processo de inclusão social. Todavia, o país ainda sofre contenções estruturais, sobretudo no aspecto da qualidade da educação, que dificulta promover maior expansão do PIB e, consequentemente, melhores condições de vida para mais brasileiros(as).
A destinação de 100% dos royalties do petróleo para a Educação, embora não seja suficiente para garantir a integralidade dos recursos necessários para cumprir todas as metas do PNE, é indispensável para alavancar o financiamento educacional e para valorizar a aplicação republicana de uma fonte de riqueza não perene.


Vote no link abaixo:

http://www.avaaz.org/po/petition/PL_2565_VETA_TUDO_DILMA_100_dos_royalties_do_petroleo_para_a_Educacao/?tBeMcdb

Enviado pela Avaaz em nome da petição de CNTE





8 de novembro de 2012

Congresso renunciou à chance de investir em educação


Que desserviço à Nação Brasileira o Congresso Nacional fez ao  não garantir a aprovação da destinação dos Royalties do pré-sal para a educação.
O PNE foi aprovado com investimentos de 10% do PIB até 2020, mas na práxis não garantem os recursos necessários para efetivar uma educação pública e de qualidade.
Isso é uma vergonha! Os seus interesses junto aos governadores e prefeitos falaram mais alto. Que vergonha nacional!

7 de novembro de 2012

JURÍDICO DO SINTE ENTRA COM AÇÃO COLETIVA PELA IMPLANTAÇÃO ADMINISTRATIVA DA GRATIFICAÇÃO DE PRODUTIVIDADE PARA EFETIVOS DAS APAES


     O SINTE/SC entrou com pedido para que o Juíz determine a implantação administrativa (pagamento) da gratificação de produtividade para trabalhadores em educação efetivos das APAES. Já que a causa foi ganha e confirmada pelo judiciário, como divulgada em reportagem anterior: http://sinte-sc.org.br/juridico/poder-judiciario-garante-a-gratificacao-de-produtividade-para-professores-que-atuam-nas-apaes-2/

A Lei 13.763/2006, que institui a gratificação, afirma que todos os servidores lotados ou em exercício na Fundação Catarinense de Educação Especial – FCEE tem o direito ao benefício, entretanto em algumas decisões judiciais individuais o Magistrado entendeu que a gratificação só era devida aos lotados na sede da FCEE. Porém, em São José, a decisão do Juiz da referida Comarca foi pelo pagamento a todos os servidores lotados na FCEE, ou seja, incluindo as APAES e demais entidades conveniadas a fundação.

Sendo assim, a Assessoria Jurídica do SINTE (CRISTÓVAM& PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS), impetrou ação coletiva para que as gratificações sejam pagas imediatamente a todos os servidores, visto que, mesmo com a ação já ganha, a Fundação está sonegando o pagamento.

O SINTE informa que aqueles servidores que já ingressaram com ações individuais, deverão executar verba por meio desta ação, já os demais deverão enviar os seguintes documentos ao Sindicato:

a) procuração individual de todos os interessados;
b) pedido deassistência individual de todos os interessados;
c) fichafinanceira a contar de 2006;
d) Transcriçãofuncional completa;
 Fonte : http://sinte-sc.org.br

1 de novembro de 2012

Nota: Os meus Artigos sobre o PT de Porto União.

Olá amigos(as)!
     Todos os(as) que tem lido os meus artigos nesse blog, sabem que eu, além de ser professor e sindicalista, sou um dos membros da executiva municipal do PT de Porto União.E no momento para evitar as especulações dos opositores, em comum acordo, após ter dialogado com os companheiros(as) do partido, a partir de hoje não estarei publicando assuntos relacionados a minha opinião quanto ao partido ou conjuntura local nesse blog, mesmo sendo-os de extrema relevância. Por isso, vou retirar os meus artigos já publicados para contribuir nesse sentido.
Penso que, chegou a hora de unir, ser firme e fortalecer o partido para dar a sustentação ao companheiro, o prefeito eleito Anízio de Souza.
Todos os artigos publicados são inteiramente da minha responsabilidade e não expressavam a opinião do partido.Se em algum momento,  eu achar necessário, voltarei a publicar.
Atenciosamente,
Celestino

18 de outubro de 2012

Que tristeza a condição dos professores!



Que tristeza a condição dos professores!
J. B. Libanio
Teólogo jesuíta. Licenciado em Teologia em Frankfurt (Alemanha) e doutorado pela Universidade Gregoriana (Roma). É professor da FAJE (Faculdades Jesuítas), em Belo Horizonte
Adital
Manchete de "O Estado de São Paulo" envergonha-nos: "Professor do ensino fundamental no país é um dos mais mal pagos do mundo". E a lemos nos dias que antecederam a eleição de prefeito e vereadores. Em qualquer cultura que se preze, um professor do ensino fundamental representa muito mais e cumpre papel imensamente mais importante que um vereador. E que diferença de salário! Por que não se invertem os investimentos do Estado?
Evidentemente, o salário não significa o último critério de valor de uma profissão ou vocação. Revela, antes, os jogos de interesses do sistema capitalista. O campo privado rege-se pela trindade sagrada de lucro, mercado e capital. E tal se pensa em curto prazo, especialmente no capitalismo brasileiro, altamente imediatista. Que executivo, que profissão, que cargos rendem mais no jogo do mercado? Aí estão os privilegiados. Difícil interferir nesse campo, já que aí não funcionam a ética nem os valores sociais nem o bem da nação.
No referente ao Estado, haveria possibilidade de ser diferente. Em princípio, ele existe precisamente para salvaguardar os direitos dos cidadãos em face dos outros. No entanto, a democracia representativa tem vício grave, que, até agora, pareceu insuperável. Os homens do poder entram em círculo vicioso retroalimentador quase invencível.
Os políticos votam o próprio salário. Algo realmente espantoso. E elegem-se à base de alianças com poderes econômicos aos quais se submetem para manter-se no poder em sucessivas eleições.
O professor do ensino fundamental não dispõe de influências sobre os próprios salários. Daí terem que assumir outras tarefas para subsistir. Pesquisa aprovada pela ONU revela que um professor de São Paulo tem rendimento médio equivalente a 10% do que ganha um docente suíço e inferior à média dos trabalhadores do país. E o que falar dos professores nos interiores do Brasil que, às vezes, não chegam a ganhar um salário mínimo?
O país só terá futuro se inverter seriamente tal política, incentivando os professores e permitindo-lhes, com salários melhores, dedicar mais tempo aos alunos, e não simplesmente as horas de salas de aula. A violência escolar com surtos assustadores se combate não com polícia, mas com mais tempo de formação humana para as crianças e adolescentes. Estes, quando se juntam em sala de aula, assumem posturas enlouquecidas. No entanto, na conversa cara a cara, com tempo e cuidado, reagem diferentemente.
Não existe educação sem tempo e cuidado. A presença de adultos ao lado do aluno dentro e fora da classe se faz hoje ainda mais necessária, devido à triste ausência dos pais. Os menores, entregues a eles mesmos e enturmados com colegas perigosos, criam hábitos perversos para toda a vida. Não nos admiremos que eles formem gangues de assaltantes e se deem a outras aventuras criminosas. A luta contra o crime começa na escola fundamental. E o investimento nela traz enorme economia para o país, sem falar de segurança e felicidade para tanta gente. Muita cegueira descuidar tal setor da vida social!

16 de outubro de 2012

Um agradecimento

Olá amigos(as)!
Fica o meu agradecimento a todos(as) que acompanharam as minhas propostas e críticas durante a Campanha Eleitoral nesse blog.
Essa campanha teve um diferencial, porque pudemos usar as redes sociais, blogs  e os sites com mais intensidade.
Retirei o meu material de propaganda do blog, porque acredito ter contribuído para o debate e propostas, pois essa ferramenta de comunicação é muito dinâmica  e o período de campanha acabou, agora começam as conversas para a formação do novo governo municipal de Porto União.
"Posso não concordar com o que você diz, mas defenderei até morrer o seu direito de fazê-lo". Voltaire
Até mais,
Celestino

14 de outubro de 2012

O Salário do Prefeito, Vice e Secretários Municipais de Porto União e União Vitória

     Graças a lei federal de acesso a informação da Controladoria Geral da União, que entrou em vigor nesse ano, podemos saber o quanto os cargos públicos recebem de salários, seja servidor efetivo, comissionado ou eletivo.
     Os vereadores das cidades de União da Vitória e Porto União, nesse ano aprovaram o salário dos cargos de Prefeito, Vice, Secretários Municipais e Vereadores para o período de 2013-2016.
Acesse o link do jornal o Iguassu abaixo e confira:
http://www.oiguassu.com.br/mostrar.php?tipo=noticia&id=9885

20 de junho de 2012

Governador declara que pagou os 22% de reajuste ao magistério em 2012

O SINTE/SC repudia as declarações do Governador Raimundo Colombo ao Jornal Diário Catarinense de hoje, 20 de junho, página 15, no Informe Econômico. Na nota, Colombo declara que: “Lembrou que os professores receberam um reajuste de 22% este ano”.

O sindicato garante que o único reajuste pago à categoria foi através de gratificações concedidas aos trabalhadores (as) da educação, os quais, não recebiam o teto mínimo de R$1450,00, uma adequação, para que os mesmos alcançassem esse valor, como rege a Lei. Contudo, os servidores da educação pública do estado, até agora, receberam apenas 8% de reajuste, 4% pagos em janeiro e 4% em maio, mesmo percentual concedido a todos os servidores do Estado.

O SINTE lembra que o pleito da categoria é o reajuste de 22% na carreira, hoje achatada, e para todos, ou seja, a aplicação da Lei do Piso para os profissionais desde o nível 1A ao 12G, na atual tabela do plano de carreira.

O SINTE declara ainda, que se sente ofendido com as declarações do Governador, este que esqueceu a greve deflagrada neste ano, reivindicando o reajuste do piso, bem como, as mesas de negociações que ainda estão acontecendo para tentar encontrar uma saída para a categoria. Vale salientar também, que este Governo disse que não pagará o reajuste esse ano, em sua última proposta, é sugerido o pagamento parcelado em cinco vezes, até dezembro de 2013. Porém, a Lei é clara, e estabelece que o reajuste dever ser pago a partir de janeiro desse ano. Sendo assim, o Governo não está cumprindo a Lei do Piso Nacional para o magistério catarinense.

Veja a declaração do Governador:


ASSESSORIA IMPRENSA SINTE – SC

9 de maio de 2012

Entrevista com Marco Tebaldi, ex-secretário da educação do estado de San...

Aulas reiniciaram em SC, mas cadê o cumprimento do acordo feito pelo governo com os professores em 2011?

Olá!
              A greve foi suspensa temporariamente e as aulas em Santa Catarina reiniciaram hoje, conforme a decisão da Assembléia do magistério público estadual de SC em 08/05 na cidade de Florianópolis, onde estabeleceu-se um prazo de  30 dias para o governo, ou seja, uma trégua para o governo  apresentar uma proposta decente que valorize o professor que fez faculdade, pós graduação, mestrado e Doutorado. O governo diz que não negocia em greve.Então agora que o magistério voltou a trabalhar, apresente de uma vez por todas, a proposta para acabar com esse impasse. O Governo do Paraná em negociação com a APPSindicato, resolveram através de acordo a implementação da proposta. E por que o governo de SC não resolve? 
Ora, o governo do Colombo e Deschamps tiveram o tempo mais que necessário pra resolver a questão dos 22% de reajuste e 33% de hora-atividade, conforme orientação do MEC. Desde o final da greve de 2011, os acordos firmados entre a categoria do magistério através do Sinte e o governo não foram cumpridos pelo governo. Cadê a descompressão de tabela e 33% de hora-atividade? 
Dinheiro existe, falta o governo gerenciar e aplicar corretamente os recursos da educação.Chega de desviar recursos da educação básica pra UDESC, TCE, MP e tantos outros, conforme denúncia feita em 2011 na mídia e agora  confirmada pelo ex-secretário estadual de educação.
Cadê os deputados da base do governo que não fiscalizam isso?
Transparência já! E punição aos culpados.
Está mais que na hora de valorizar o magistério público catarinense com um salário digno, condições de trabalho  e formação continuada para que tenhamos uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Professor Celestino



Assembleia Estadual decide pela suspensão da greve


Cerca de 1000 pessoas participaram da Assembleia Estadual do Magistério, hoje a tarde, 08 de maio, no Centro Sul. Por maioria, os trabalhadores em educação votaram pela suspensão da greve, ou seja, a categoria de mantém em "Estado de Greve", porém, retornará a sala de aula para que as negociações com o Governo sejam reabertas, já que o mesmo afirmou não negociar com a categoria paralisada.
Em 30 dias, o comando de greve deverá se reunir com o Conselho Deliberativo para analisar possíveis propostas do Estado e definir pela continuação ou não do movimento grevista.
A diretoria do SINTE/SC trouxe ainda os informes jurídicos e também as deliberação do comando de greve, o qual esteve reunido no dia anterior e definiu algumas ações de luta para a categoria, atividades estas que deverão iniciar imediatamente. 
·     Atividades mensais de denuncia
·     Reunião de representantes para trabalhar a conjuntura e explicar as propostas do Governo e do SINTE fazendo comparações
·     Abertura de espaço nas escolas para discussão das tabelas e propostas, com elaboração de material explicativo
·     Faixas e tarjas pretas nas escolas
·     Campanha de denuncia para desgaste do governo
·     Denuncia de professores não habilitados
·     Denuncia para o Ministério Público das más condições das escolas
·     Realizar reunião com pais
·     Garantir uma semana de recesso em julho
·     Realizar reunião ampliada da executiva
·     Denuncia na promotoria pública e elaboração de dossiê sobre a situação nas escolas
·     Campanha do professor em extinção
·     Maior presença da Executiva nas regionais, com definição de um calendário de visitas nas regionais ate o final do ano, de preferência nas regionais com mais dificuldade
·     Reunião do Conselho Deliberativo em até 30 dias
·     Denunciar todos prefeitos e governadores que não estão aplicando a lei do piso
·     Impedir a demissão dos ACTs, criar cartilha do jurídico sobre demissões e assédio moral
·     Realizar um grande ato no congresso do SINTE/SC
·     Realizar um grande ato no dia 13/07
·     Material de Defesa para realização de Concurso Público
Com o término da assembleia, representantes do SINTE e comando de greve se dirigiram a Secretaria de Estado de Educação, para tentar audiência com o Secretário Eduardo Deschamps.











1 de maio de 2012

Dia do Trabalhador(a)


Aos trabalhadores de todas as categorias, muita luta, fé e coragem nesse 1º de maio. Pois, a conquista dos direitos vem com a luta de todos.
E quero desejar aos companheiros(as) da educação pública de Santa Catarina, muita perseverança, união e resistência para combater as políticas neoliberais e garantir a imediata e integral aplicação da lei 11.738/2008, com o piso na carreira e 33% de hora-atividade.
A luta continua!
Um grande abraço!
Professor Celestino






26 de abril de 2012


QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2012

Comando de greve se reúne no SINTESPE

Durante todo o dia de hoje, esteve reunido na sede do SINTESPE em Florianópolis o comando de greve do magistério de Santa Catarina. A equipe é formanda pela diretoria executiva do SINTE e por membros das 30 regionais do sindicato que atuam em todo o Estado.

Cada regional se pronunciou a respeito da situação em suas regiões, e diante dos fatos o SINTE afirma que há sim greve no Estado. Isso porque cerca de 30% do magistério está parado, e em nenhuma regional todas as escolas estão funcionando normalmente, algumas paradas totalmente, outras parcialmente, mas a cada dia aderindo ao movimento. Também não houve nenhum registro sobre oposição de pais ou alunos a greve.

Segundo o comando muitos professores, preocupados com seus alunos esperam o término do bimestre e os conselhos de classe, que estão acontecendo até o dia 02 de maio, para aderirem a greve, a partir daí o número de grevistas deve dobrar. Além disso os dirigentes sindicais devem intensificar ainda mais a construção do movimento em suas regiões.

Deliberações do Comando de Greve
Intensificação da construção da greve com visitas as escolas em todas as regionais;
Atos públicos em Florianópolis e Chapecó, no próximo dia 03 de maio.

O não cumprimento do acordo de greve
Desde o acordo de greve assinado pelo Governo na ocasião da greve em 2011, a categoria espera pelo pagamento do piso na carreira e a descompactação da tabela, ou seja 8 meses em sala de aula esperando que seja cumprida a Lei do Piso, que determina que o pagamento do reajuste seja feito em janeiro do ano vigente.

Proposta rejeitada por unanimidade
Por quatro dias o Governo enrolou a categoria com uma mesa de negociações, e no final das contas apresentou uma proposta com parcelamento em cinco vezes do reajuste de 22,22%: agosto/2012, janeiro/2013, maio/2013, setembro/2013 e dezembro/2013. Além disso, o plano do Governo não promove a descompactação da tabela e paga percentuais diferenciados aos vários níveis e referências do plano de carreira, não cumprindo assim a Lei do Piso, ou seja, 22,22% para todos.
Tal proposta foi rejeitada na assembleia estadual do dia 17 de abril por unanimidade. 

A intransigência do Governo
Proposta entregue a categoria o Governo afirma: é isso e acabou, ou o magistério aceita ou não há negociações. Eduardo Deschamps declarou que com o magistério em greve não abrirá as portas para uma possível solução do problema.  
Para o SINTE se ele quisesse mesmo negociar com a classe, não teria esperado até a última hora para apresentar sua proposta: as 19 horas do dia 16 de abril, inviabilizando qualquer tipo de estudo em cima das tabelas e percentuais oferecidos, visto que, a assembleia estadual aconteceria no outro dia. Sendo assim, ele não teria a responsabilidade de tentar outras possibilidades, premeditou o que vinha pela frente e delegou assim a questão para que o magistério decidisse. Ele nunca quis negociar e sim impor.

Liberdade de organização sindical cerceada
E se não bastasse toda ordem de absurdos cometidos por um Governo autoritário, estamos vivendo em uma nova DITADURA, onde as liberdades de expressão, de pensamento ou de movimento em prol de uma categoria, estão sendo reprimidos. Estamos vendo uma classe aterrorizada. Por ameaças, coação, assédio moral. Onde diretores, mandados pelo Governo, querem impedir a greve a qualquer custo. Act's ameaçados com demissões, com contratos não renovados, impedimento de fazer concursos públicos, sem falar no corte do ponto, nas faltas não justificadas e principalmente barrando a entrada dos dirigentes sindicais nas escolas.
Será que regredimos, retroagimos ao tempo em que militares davam as ordens no Brasil? Quando não podíamos nos organizar e lutar pelo que é justo e de direito dos trabalhadores??
Porém existe sim, uma organização. O SINTE, e este sindicato está providenciando medidas judiciais para coibir qualquer tipo de assédio ao magistério, que tem o direito constitucional de fazer GREVE. E não vai permitir o abuso de autoridade com os profissionais da educação de Santa Catarina.

Enquanto isso no Centro Administrativo do Governo...
Diante da negativa do Secretário da Educação em negociar com a categoria, que diga-se de passagem está aberta ao diálogo, o comando de greve decidiu ir até o Centro Administrativo do Governo do Estado, para conseguir então uma audiência com o nosso Governador Raimundo Colombo, na esperança que alguém do executivo Catarinense queira o final do impasse. 
O ofício solicitando a audiência com o "chefe de Estado" foi protocolado junto a Secretaria da Administração, conforme nos foi orientado pelo "Capitão". Segundo ele, amanhã deveremos obter alguma resposta. Raimundo Colombo receberá ou não os representantes do magistério estadual? Veremos!



Assessoria Imprensa SINTE SC



















25 de abril de 2012


"Governo do Estado deve à Educação R$ 1,2 bilhão"

A deputada Luciane Carminatti cobrou, na tribuna da Assembleia Legislativa na semana passada, uma resposta imediata do Governo do Estado sobre a valorização do magistério catarinense.

Luciane, que é educadora, relatou que em junho de 2011 o Estado acordou com os professores uma proposta que ainda não foi cumprida. “Como negociação da greve de 2011 o governo se comprometeu com várias ações no sentido de valorizar a carreira do magistério, mas já encerrou o prazo e nada foi feito”.

A parlamentar comenta sobre o ponto cinco da proposta, onde ficou estabelecida a realização do reajuste do valor do piso nacional salarial conforme determina a Lei 11.738. Também ressaltou que o item seis estabeleceu a formação de um grupo de trabalho com integrantes do governo e da categoria, para estudar a recomposição da tabela da carreira do magistério, a partir de janeiro de 2012. Este grupo teria até 180 dias para fechar uma proposta. “Os professores estão tendo muita paciência nesta negociação, pois ainda aguardam um posicionamento do governo. Nos questionam se realmente existem recursos para pagamento do piso na carreira, recursos existem, mas está faltando vontade política”, afirma Luciane.

A educadora ressalta que nos últimos anos não é investido os 25% do orçamento em Educação, como determina a lei, e sim, apenas 22,57%. “O percentual de 2,43 não foi aplicado na manutenção e desenvolvimento da educação. De 2006 a 2010 o Estado deve à Educação R$ 1,21 bilhão, praticamente, o valor do Fundeb”. Além disso, os profissionais inativos da educação são pagos com recursos dos 25%, quando a legislação determina que o recurso deve sair do caixa geral do Estado. “Portanto, a luta do magistério é legítima para que o governo cumpra a lei e o acordo feito ainda no ano passado, mas que ainda nem saiu do papel de valorizar os profissionais da Educação”, finaliza.

Fonte: http://www.lucianecarminatti.com.br/

22 de abril de 2012

Nota do Governo Colombo sobre a Greve

Acesse o link abaixo, leia a nota do governo Colombo no Blog do jornalista Moacir Pereira, depois leia o meu comentário em seguida.
http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/04/22/governo-divulga-comunicado-sobre-greve/?topo=67,2,18,,,67

Comentário
Que vergonha Governo Colombo!Fale a verdade pra população catarinense!
Eu sou professor efetivo e com pós graduação, tive apenas os 4% de aumento em 2012. Se o INPC foi de 6,5%, já estou no prejuízo!
Cadê os 138%?
Essa estratégia do governo Colombo de divulgar os 138% de aumento do piso, sem explicar que os professores com licenciatura, pós graduação, mestrado e doutorado apenas tiveram os 4% até agora em 2012, faz com que esse imenso grupo do magistério catarinense, do qual faço parte, fique com raiva, revolta e indignado com a mentira do governo, assim fortificando a greve.
A lei 11.738/2008 vincula o piso e 33% de hora-atividade na carreira do magistério, não apenas no nível inicial - formação de ensino médio.E deve ser um instrumento legal de incentivo à formação e valorização do magistério, não uma punição pra quem estuda e faz licenciatura, pós graduação, mestrado e doutorado, como tem ocorrido no Estado de Santa Catarina.
Nesse ano de eleições, precisamos falar à população catarinense, quais são os partidos políticos e deputados da base do governo Colombo, que juntamente com  o governador, destruíram o Plano de Carreira do Magistério Público Catarinense.
Nesse ano eleitoral, a população precisa saber em quem  votar pra vereador e prefeito, pois, amanhã esses partidos da base do Governo Colombo, estarão fazendo campanha para manter esse grupo político no governo, e assim a continuação da política nefasta para educação pública catarinense.Se não quiser greve, prejuízo para a educação de seus filhos e professores desvalorizados, fique ligado!!!!!!!!!!.
Professor Celestino Glaab -  Porto União - SC.

18 de abril de 2012

Magistério Público Estadual de Porto União inicia Operação Tartaruga

          No dia de hoje, durante a Assembléia Municipal do Magistério Público Estadual de Porto União na Associação de Moradores do Bairro Santa Rosa, após a análise do resultado da Assembléia Estadual em Florianópolis e da situação das escolas estaduais de Porto União, o magistério presente na reunião, decidiu por unanimidade, iniciar a operação Tartaruga - aulas de 30 minutos a partir de segunda feira, dia 23 de abril, com vista a construção da greve.
Também, nesse dia haverá a Assembléia Regional do Sinte, no município de Porto União.


TERÇA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2012

Categoria rejeita proposta do Governo e anuncia greve a partir do dia 23


Cerca de 4 mil profissionais da educação participaram da assembleia estadual, na tarde de hoje, no Centro Sul, em Florianópolis. Todas as 30 regionais do SINTE estavam representadas no ato.

Por unanimidade o magistério rejeitou a proposta do Governo e por maioria decidiu pela greve a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de abril.

A decisão foi tomada pelo não cumprimento por parte do Governo do acordo de greve assinado em 2011.

Nesse momento o SINTE SC convoca toda categoria para a construção do movimento em todo o estado, e a mobilização da sociedade, pais e alunos para o apoio a causa.

É greve!! Apoie e participe desse movimento pela Educação Catarinense.

A Educação quer mais venha fazer parte dessa história.

Obrigado pela visita!

Participe e faça o seu comentário!