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26 de abril de 2012


QUINTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2012

Comando de greve se reúne no SINTESPE

Durante todo o dia de hoje, esteve reunido na sede do SINTESPE em Florianópolis o comando de greve do magistério de Santa Catarina. A equipe é formanda pela diretoria executiva do SINTE e por membros das 30 regionais do sindicato que atuam em todo o Estado.

Cada regional se pronunciou a respeito da situação em suas regiões, e diante dos fatos o SINTE afirma que há sim greve no Estado. Isso porque cerca de 30% do magistério está parado, e em nenhuma regional todas as escolas estão funcionando normalmente, algumas paradas totalmente, outras parcialmente, mas a cada dia aderindo ao movimento. Também não houve nenhum registro sobre oposição de pais ou alunos a greve.

Segundo o comando muitos professores, preocupados com seus alunos esperam o término do bimestre e os conselhos de classe, que estão acontecendo até o dia 02 de maio, para aderirem a greve, a partir daí o número de grevistas deve dobrar. Além disso os dirigentes sindicais devem intensificar ainda mais a construção do movimento em suas regiões.

Deliberações do Comando de Greve
Intensificação da construção da greve com visitas as escolas em todas as regionais;
Atos públicos em Florianópolis e Chapecó, no próximo dia 03 de maio.

O não cumprimento do acordo de greve
Desde o acordo de greve assinado pelo Governo na ocasião da greve em 2011, a categoria espera pelo pagamento do piso na carreira e a descompactação da tabela, ou seja 8 meses em sala de aula esperando que seja cumprida a Lei do Piso, que determina que o pagamento do reajuste seja feito em janeiro do ano vigente.

Proposta rejeitada por unanimidade
Por quatro dias o Governo enrolou a categoria com uma mesa de negociações, e no final das contas apresentou uma proposta com parcelamento em cinco vezes do reajuste de 22,22%: agosto/2012, janeiro/2013, maio/2013, setembro/2013 e dezembro/2013. Além disso, o plano do Governo não promove a descompactação da tabela e paga percentuais diferenciados aos vários níveis e referências do plano de carreira, não cumprindo assim a Lei do Piso, ou seja, 22,22% para todos.
Tal proposta foi rejeitada na assembleia estadual do dia 17 de abril por unanimidade. 

A intransigência do Governo
Proposta entregue a categoria o Governo afirma: é isso e acabou, ou o magistério aceita ou não há negociações. Eduardo Deschamps declarou que com o magistério em greve não abrirá as portas para uma possível solução do problema.  
Para o SINTE se ele quisesse mesmo negociar com a classe, não teria esperado até a última hora para apresentar sua proposta: as 19 horas do dia 16 de abril, inviabilizando qualquer tipo de estudo em cima das tabelas e percentuais oferecidos, visto que, a assembleia estadual aconteceria no outro dia. Sendo assim, ele não teria a responsabilidade de tentar outras possibilidades, premeditou o que vinha pela frente e delegou assim a questão para que o magistério decidisse. Ele nunca quis negociar e sim impor.

Liberdade de organização sindical cerceada
E se não bastasse toda ordem de absurdos cometidos por um Governo autoritário, estamos vivendo em uma nova DITADURA, onde as liberdades de expressão, de pensamento ou de movimento em prol de uma categoria, estão sendo reprimidos. Estamos vendo uma classe aterrorizada. Por ameaças, coação, assédio moral. Onde diretores, mandados pelo Governo, querem impedir a greve a qualquer custo. Act's ameaçados com demissões, com contratos não renovados, impedimento de fazer concursos públicos, sem falar no corte do ponto, nas faltas não justificadas e principalmente barrando a entrada dos dirigentes sindicais nas escolas.
Será que regredimos, retroagimos ao tempo em que militares davam as ordens no Brasil? Quando não podíamos nos organizar e lutar pelo que é justo e de direito dos trabalhadores??
Porém existe sim, uma organização. O SINTE, e este sindicato está providenciando medidas judiciais para coibir qualquer tipo de assédio ao magistério, que tem o direito constitucional de fazer GREVE. E não vai permitir o abuso de autoridade com os profissionais da educação de Santa Catarina.

Enquanto isso no Centro Administrativo do Governo...
Diante da negativa do Secretário da Educação em negociar com a categoria, que diga-se de passagem está aberta ao diálogo, o comando de greve decidiu ir até o Centro Administrativo do Governo do Estado, para conseguir então uma audiência com o nosso Governador Raimundo Colombo, na esperança que alguém do executivo Catarinense queira o final do impasse. 
O ofício solicitando a audiência com o "chefe de Estado" foi protocolado junto a Secretaria da Administração, conforme nos foi orientado pelo "Capitão". Segundo ele, amanhã deveremos obter alguma resposta. Raimundo Colombo receberá ou não os representantes do magistério estadual? Veremos!



Assessoria Imprensa SINTE SC



















25 de abril de 2012


"Governo do Estado deve à Educação R$ 1,2 bilhão"

A deputada Luciane Carminatti cobrou, na tribuna da Assembleia Legislativa na semana passada, uma resposta imediata do Governo do Estado sobre a valorização do magistério catarinense.

Luciane, que é educadora, relatou que em junho de 2011 o Estado acordou com os professores uma proposta que ainda não foi cumprida. “Como negociação da greve de 2011 o governo se comprometeu com várias ações no sentido de valorizar a carreira do magistério, mas já encerrou o prazo e nada foi feito”.

A parlamentar comenta sobre o ponto cinco da proposta, onde ficou estabelecida a realização do reajuste do valor do piso nacional salarial conforme determina a Lei 11.738. Também ressaltou que o item seis estabeleceu a formação de um grupo de trabalho com integrantes do governo e da categoria, para estudar a recomposição da tabela da carreira do magistério, a partir de janeiro de 2012. Este grupo teria até 180 dias para fechar uma proposta. “Os professores estão tendo muita paciência nesta negociação, pois ainda aguardam um posicionamento do governo. Nos questionam se realmente existem recursos para pagamento do piso na carreira, recursos existem, mas está faltando vontade política”, afirma Luciane.

A educadora ressalta que nos últimos anos não é investido os 25% do orçamento em Educação, como determina a lei, e sim, apenas 22,57%. “O percentual de 2,43 não foi aplicado na manutenção e desenvolvimento da educação. De 2006 a 2010 o Estado deve à Educação R$ 1,21 bilhão, praticamente, o valor do Fundeb”. Além disso, os profissionais inativos da educação são pagos com recursos dos 25%, quando a legislação determina que o recurso deve sair do caixa geral do Estado. “Portanto, a luta do magistério é legítima para que o governo cumpra a lei e o acordo feito ainda no ano passado, mas que ainda nem saiu do papel de valorizar os profissionais da Educação”, finaliza.

Fonte: http://www.lucianecarminatti.com.br/

22 de abril de 2012

Nota do Governo Colombo sobre a Greve

Acesse o link abaixo, leia a nota do governo Colombo no Blog do jornalista Moacir Pereira, depois leia o meu comentário em seguida.
http://wp.clicrbs.com.br/moacirpereira/2012/04/22/governo-divulga-comunicado-sobre-greve/?topo=67,2,18,,,67

Comentário
Que vergonha Governo Colombo!Fale a verdade pra população catarinense!
Eu sou professor efetivo e com pós graduação, tive apenas os 4% de aumento em 2012. Se o INPC foi de 6,5%, já estou no prejuízo!
Cadê os 138%?
Essa estratégia do governo Colombo de divulgar os 138% de aumento do piso, sem explicar que os professores com licenciatura, pós graduação, mestrado e doutorado apenas tiveram os 4% até agora em 2012, faz com que esse imenso grupo do magistério catarinense, do qual faço parte, fique com raiva, revolta e indignado com a mentira do governo, assim fortificando a greve.
A lei 11.738/2008 vincula o piso e 33% de hora-atividade na carreira do magistério, não apenas no nível inicial - formação de ensino médio.E deve ser um instrumento legal de incentivo à formação e valorização do magistério, não uma punição pra quem estuda e faz licenciatura, pós graduação, mestrado e doutorado, como tem ocorrido no Estado de Santa Catarina.
Nesse ano de eleições, precisamos falar à população catarinense, quais são os partidos políticos e deputados da base do governo Colombo, que juntamente com  o governador, destruíram o Plano de Carreira do Magistério Público Catarinense.
Nesse ano eleitoral, a população precisa saber em quem  votar pra vereador e prefeito, pois, amanhã esses partidos da base do Governo Colombo, estarão fazendo campanha para manter esse grupo político no governo, e assim a continuação da política nefasta para educação pública catarinense.Se não quiser greve, prejuízo para a educação de seus filhos e professores desvalorizados, fique ligado!!!!!!!!!!.
Professor Celestino Glaab -  Porto União - SC.

18 de abril de 2012

Magistério Público Estadual de Porto União inicia Operação Tartaruga

          No dia de hoje, durante a Assembléia Municipal do Magistério Público Estadual de Porto União na Associação de Moradores do Bairro Santa Rosa, após a análise do resultado da Assembléia Estadual em Florianópolis e da situação das escolas estaduais de Porto União, o magistério presente na reunião, decidiu por unanimidade, iniciar a operação Tartaruga - aulas de 30 minutos a partir de segunda feira, dia 23 de abril, com vista a construção da greve.
Também, nesse dia haverá a Assembléia Regional do Sinte, no município de Porto União.


TERÇA-FEIRA, 17 DE ABRIL DE 2012

Categoria rejeita proposta do Governo e anuncia greve a partir do dia 23


Cerca de 4 mil profissionais da educação participaram da assembleia estadual, na tarde de hoje, no Centro Sul, em Florianópolis. Todas as 30 regionais do SINTE estavam representadas no ato.

Por unanimidade o magistério rejeitou a proposta do Governo e por maioria decidiu pela greve a partir da próxima segunda-feira, dia 23 de abril.

A decisão foi tomada pelo não cumprimento por parte do Governo do acordo de greve assinado em 2011.

Nesse momento o SINTE SC convoca toda categoria para a construção do movimento em todo o estado, e a mobilização da sociedade, pais e alunos para o apoio a causa.

É greve!! Apoie e participe desse movimento pela Educação Catarinense.

A Educação quer mais venha fazer parte dessa história.

14 de abril de 2012

BLOG do SINTE/SC: CONVOCAÇÃO

BLOG do SINTE/SC: CONVOCAÇÃO: O SINTE-SC CONVOCA TODOS OS TRABALHADORES E TRABALHADORAS DA EDUCAÇÃO DO ESTADO, PARA A ASSEMBLEIA ESTADUAL, QUE ACONTECERÁ DIA 17 DE ABRIL,...

10 de abril de 2012


TERÇA-FEIRA, 10 DE ABRIL DE 2012

Continuam as negociações entre SINTE e Governo do Estado


Até o momento a greve continua mantida

Nada ficou definido entre SINTE SC e Governo do Estado na reunião da tarde de hoje. Porém, as discussões a respeito das reivindicações da categoria avançaram de forma positiva. De viagem marcada pra Brasília, o Secretário de Educação Eduardo Deschamps se fez presente somente no início do encontro, ele disse que vai participar de uma audiência pública na Capital Federal para tratar exatamente da Lei 3776, sobre o reajuste do Piso Nacional.

Para o SINTE a principal preocupação é com a carreira, esta que compreende títulos e tempo de serviço. Como pode então, por exemplo, um professor que trabalha há 1 ano, ganhar o mesmo que outro há 30 anos no serviço público. 

Decio Augusto de Vargas, Coordenador Executivo de Negociações e Relações Funcionais foi o interlocutor entre sindicalistas e Governo no encontro, e baseado nas reivindicações e decisões do SINTE, tomadas em reuniões entre executiva e também nas regionais, quando não abrem mão de uma maior atenção a carreira, ele apresentou algumas tabelas e número referentes a categoria.

Ele disse também não concordar com o achatamento do plano de carreira, ou seja, profissionais da base (níveis 1 ao 6) tem o piso garantido, enquanto os demais, do nível 7 para cima, que inclusive são a maioria, totalizando 18681 pessoas na folha, não tiveram reajuste salarial. Atualmente o quadro de profissionais na folha de pagamento está da seguinte forma: 22462 ativos/efetivos, 22543 inativos e 20726 ACTs, no total são 65731 trabalhadores na educação de Santa Catarina.
  
No decorrer da mesa de negociações, Decio afirmou que o percentual de reajuste para a categoria de 22,22% está garantido pelo Governo, porém não pode afirmar a data que será pago, o que não agradou os diretores do SINTE. Ele propôs ao sindicato uma série de reuniões para estudar as possíveis maneiras de atender as reivindicações da classe, estas que acontecerão durante toda a semana, culminando na sexta-feira, dia 13, na presença do Secretário. "Precisamos pensar em uma reestruturação da distribuição de coeficientes na tabela salarial", disse Decio.

O Sindicato afirmou que está disposto a negociar, mas que o Governo tem que apresentar uma nova tabela salarial com suas propostas e prazos para o pagamento do reajuste, visto que, a entidade precisa mostrar números concretos para a categoria, para que a melhor decisão seja tomada na assembleia do dia 17 de abril.

Assessoria de Imprensa SINTE SC
gracielafell@gmail.com
9178-9026

4 de abril de 2012



Secretário de Educação não negocia e pede nova audiência

Governo não apresenta nenhuma proposta para o SINTE


Em uma reunião tensa, com os nervos a flor da pele, Governo do Estado e Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina não entraram em acordo. Logo no início da audiência o Secretário de Educação Eduardo Deschamps declarou que esperava uma nova proposta do SINTE, o que chocou os diretores da entidade presentes no encontro. 

Alvete Bedin, Coordenadora Geral do SINTE declarou ao Secretário: "Esta é uma reunião de faz de conta, depois de duas semanas de espera pela negociação, a proposta já rejeitada por unanimidade na assembleia estadual ainda é a mesma? A categoria não está em sala de aula esperando o nada, eles querem uma proposta, se isso não acontecer é greve no dia 17 de abril". O Governo continua com a proposta de parcelamento do reajuste de 22,22%, 8% já concedidos este ano, e o restante para pagamento sem data marcada em 2013 e 2014.

No decorrer dos debates Joaninha de Oliveira, Secretária de Políticas Sociais e de Gênero do sindicato, disse que quando Eduardo foi Secretário Adjunto da Educação ouviu dele que o Governo ia cumprir o reajuste do piso na tabela salarial, não achatando o plano de carreira dos professores. Não há justiça nessa fórmula de reajuste, não existe nenhuma lógica pedagógica para o magistério Estado. 

Para todos os membros do sindicato a proposta do Governo fere a categoria. "Somos professores, nos graduamos, nos especializamos, porém os profissionais dos níveis 1 ao 7 recebem o mesmo salário, seria mais educado o Estado negociar respeitando a tabela, levando em conta o tempo de serviço e a capacitação contínua de vários educadores".
Diante dos fatos o secretário propôs uma nova audiência, marcada para o próximo dia 09 de abril, quando quer "abrir"os números do Governo para o Sindicato e mostrar porque não podem aceitar a proposta da classe dos professores. "O Governo propôs uma mesa de negociações, o sindicato quer dialogar, mas queremos propostas por parte do Estado, que seja cumprido o acordo de greve feito no ano passado", declara Alvete.

Outra questão apontada pelo SINTE foi a repressão aos professores que fazem parte ou que querem aderir ao movimento de greve. Eles são coagidos e ameaçados, recebem faltas se participam de atos do sindicato, além da proibição da entrada da entidade sindical nas escolas.

Assessoria de Imprensa SINTE
9178-9026
gracielafell@gmail.com

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