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27 de julho de 2013

Algumas reflexões sobre os manifestos recentes pelo Brasil.

Olá amigo(a)!
     Passados os manifestos ocorridos durante a Copa das Confederações em junho e dos Movimentos Sociais em 11 de julho do corrente ano e após ter baixado a poeira, como se diz popularmente, faz-se necessário refletir e tirar algumas lições.
     Vale lembrar, que milhares de pessoas dos movimentos sociais, já lutam e reivindicam por melhoria nos serviços públicos: educação, saúde, transportes coletivos e combate a corrupção, entre tantos outros itens de pauta, há muito e muitos anos. Então, não dá para dizer, que não existia luta e nem que o gigante acordou. Até, por mais que o número de manifestantes chegou próximo de um milhão, somos mais de 193 milhões de brasileiros(as) segundo o IBGE-2012. Claro, impossível esse número total sair para o manifesto, até porque tem muitas crianças e idosos impossibilitados para tal, mas para ser próximo da verdade do gigante, o número do manifesto deveria ser muito maior.
O número de eleitores brasileiros chegou em 138 milhões no ano de 2012 segundo o TSE. Portanto, se comparar ao eleitorado, mesmo sabendo que nem todos os(as) que manifestaram, são eleitores, chega-se próximo de 1% do número de eleitores. Pelo menos, se 50% mais um dos eleitores estivessem acordado nesse momento, poderia ter essa conotação.
     Ainda, sabendo que hoje o Brasil conta com 40% das pessoas com acesso a internet, o principal meio usado para marcar os manifestos de junho e diga-se de passagem que o número de acesso a rede tem crescido muito, mas ainda longe do ideal, então, pergunta-se: será que todos os que tem acesso a rede foram ao manifesto? De inicio, dá pra dizer, que não com certeza absoluta, porque teria que estar na rua 77 milhões de pessoas, não apenas 1 milhão. Não quero desqualificar os manifestos, mas, como disse de início, fazer algumas reflexões.
     Nos manifestos de junho, a pauta era muito diversificada e não estava definida, era muito pulverizada, pois expressava muitos interesses, ainda que muitos foram para a rua consciente do que queriam, outros nem tanto. Já os manifestos dos Movimentos Sociais em julho, estava com a pauta melhor definida e mostrou a união das centrais sindicais na luta e por que estavam nas ruas.
Em resumo, tirando os interesses mesquinhos de alguns que fizeram parte dos manifestos, seja qual for,podemos dizer que eles expressam de modo indireto os anseios da sociedade brasileira, que quer mais investimento em saúde, educação e nos transportes públicos, para a melhoria da qualidade desses serviços prestados. Também, o protesto foi contra a corrupção no setor público de todos os poderes e níveis. 
     Finalmente, quero dizer, é uma pena que a imensa maioria não acordou para a importância da Reforma Política e do Plebiscito, até porque não acredito que o Congresso Nacional de hoje, na conjuntura da correlação de forças representadas pela base de apoio popular e das forças da elite, que ora estão representadas pelos parlamentares eleitos e apoiados pelos respectivos setores, consiga levar adiante a tão esperada Reforma Política. Por isso, acredito que o povo tem que votar no Plebiscito, qual é o tipo de Reforma Política  que a sociedade brasileira quer.E valendo já para as eleições de 2014.Caso contrário, o Congresso não fará, até porque não é de interesse da maioria dos parlamentares e daqueles que os apoiam financeiramente durante as campanhas eleitorais.
Um fato evidente e lamentável!
  

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Celestino

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